quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Ensaio sobre a natureza de Deus



Caríssimos irmãos
          Era para ser um comentário do amigo Flavio mais ele não conseguiu postar achei interessante e aqui esta divirtam-se.E não esqueçam não espere o milagre , seja o milagre.
Merlinius Ambrosinius

Gente  aqui e o Flavio colaborador do site Merlinius  em deu espaço eu Gostaria de Postar qui um Pequeno ensaio que fiz sobre a natureza de Deus partindo de duas perguntas que me foram feitas em um curso .

  La vai:


Tarefa 01-Lição 01- Sobre  a natureza de Deus
                     Leia e estude os itens 8-10, Capítulo 02 do livro "A Gênese" de Alan Kardec,  depois responda às seguintes perguntas:

                     1 - Por que os seres humanos não conhecem a natureza de Deus?
                     2 - Porque se diz que Deus é eterno?

                       Suas respostas serão consideradas aptas para prosseguir no curso, se demonstrarem uma clara compreensão do material e se cada uma delas contiver pelo menos 100 palavras.

Você pode citar o texto original ou qualquer outro material de estudo. No entanto, se você fizer isso, faça a indicação de onde você retirou esta citação.


Deus e a consciência universal, a grande inteligência que rege as leis naturais ele nos precede, pois existe antes da criação, dele emana todo e qualquer  centelha que a compõe , bem como ele esta em tudo e tudo esta nele ele tudo sabe e tudo vê , porem não temos a pureza de discernimento ou consensual para com prender um conceito tão amplo em sua totalidade , somente através do esclarecimento pelo conhecimento isso será possível , mais vamos falr do que sabemos ,Deus é eterno , onipotente  e onisciente , pois como mostra na obra abaixo  tudo  nasce dele
(....) 13. Quando dizemos que deus é eterno, infinito, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom, temos idéia completa de seus atributos?

“Do vosso ponto de vista, sim, porque credes abranger tudo. Sabei, porém, que há coisas que estão acima da inteligência do homem mais inteligente, as quais a vossa linguagem, restrita às vossas idéias e sensações, não tem meios de exprimir. A razão, com efeito, vos diz que Deus deve possuir em grau supremo essas perfeições, porquanto, se uma Lhe faltasse, ou não fosse infinita, já Ele não seria superior a tudo, não seria, por conseguinte, Deus. Para estar acima de todas as coisas, Deus tem que se achar isento de qualquer vicissitude e de qualquer das imperfeições que a imaginação possa conceber.”
A.K.: Deus é eterno. Se tivesse tido princípio, teria saído do nada, ou, então, também teria sido criado, por um ser anterior. É assim que, de degrau em degrau, remontamos ao infinito e à eternidade. É imutável. Se estivesse sujeito a mudanças, as leis que regem o Universo nenhuma estabilidade teriam.
É imaterial. Quer isto dizer que a sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria. De outro modo, ele não seria imutável, porque estaria sujeito às transformações da matéria.
É único. Se muitos Deuses houvesse, não haveria unidade de vistas, nem unidade de poder na ordenação do Universo
. 13 a  É onipotente. Ele o é, porque é único. Se não dispusesse do soberano poder, algo haveria mais poderoso ou tão poderoso quanto ele, que então não teria feito todas as coisas.
As que não houvesse feito seriam obra de outro Deus.
É soberanamente justo e bom. A sabedoria providencial das leis divinas se revela, assim nas mais pequeninas coisas, como nas maiores, e essa sabedoria não permite se duvide nem da justiça nem da bondade de Deus. (....) Kardec in Livro dos espíritos pag 55

Isso são as verdades que nos foram ditas pelos espíritos de luz , mais não só por eles mais por mestres iluminados que compreenderam que lhe foi mostrado, por isso tenho ressalvas a fazer quanto a esta citação do texto original :
(...) que a maioria das religiões errou em seus dogmas. As que não
atribuíram a Deus a onipotência imaginaram muitos deuses; as que não lhe
atribuíram soberana bondade fizeram dele um Deus cioso, colérico, parcial e
vingativo. (...) Kardec in A gênese pag 56
Vamos falar um pouco de compreensão o homem por  não ter o discernimento compreende –o na tônica de seu tempo , espaço e contexto social portanto em se tratando de religião o conceito religare se fundamenta fundamentalmente nesses  conceitos e por isto as visões de Deus  , politeísta e monoteísta existem e se completam como no exposto abaixo :
(...)em todas as épocas o ser humano sempre buscou entender o grande Téos, ou seja, Deus e de certa forma o fez, pois o que é Deus senão a natureza em sua expressão maior, e assim os antigos usaram sua visão politeísta vendo na natureza em cada aspecto dela uma face de Deus, e a essas faces denominou o status de Deuses, mais isso não quer dizer que eles não acreditavam em uma força suprema que e a origem do cosmos , afinal todos eles tinham uma forma de explicar como o universo foi criado em cada cosmologia de cada povo sempre existiu a figura de um criador a cima dos Deuses , Olurum para os africanos, Rá para os egípcios, Mimir para os nórdicos ,Brahman pra os hindus ,o fenômeno Big Ben para a ciência e assim por diante na verdade a visão de que os Deuses são uma afronta a Deus veio equivocadamente  da manipulação humana na necessidade de povos prevalecerem e sobreviverem a outros, isso se confirma na necessidade do poder estar concentrado na mão de um sacerdote ou sacerdotisa monoteísta que dominam o povo e ensinam na base do o povo esta perdido eu tenho que ser a luz e o comando os judeus então que o digam, mais no inicio nem sempre foi assim os patriarcas judeus eram politeístas e tinham sua forma adorar a divindade a própria bíblia mostra isso em Genesis existem passagens de Abraão conversando de forma bem próxima com El o Deus que ele cultuava a postura divina nessa época era de aconselhar testar a Fé , com o tempo os judeus tiveram problemas ( escravidão) e para eles havia a necessidade de um líder um “Messiah” como eles mesmos chamavam pois esse mito existia antes do Cristo e veio Moisés que teve uma revelação divina de YHYH onde a postura divina foi vai luta libera meu povo da injustiça ,bem  em minha visão pessoal não era tão injustiça assim , deixemos isso de lado e entendamos a psicologia se e que posso chamar assim do momento judeu a 4000 anos atrás em que se aplicou a religiosidade monoteísta, um povo sofredor em uma situação complicada que pedia a Deus que os salvasse assim para eles a postura guerreira de Deus era a correta mais vejamos se ele e tudo e nada e o que é será que YHYH ( Jeová) não seria um dos Deuses?A questão e que o valor como virtude que é a coragem também e dos Deuses ou de Deus (Como quiserem) em suma a religiosidade monoteísta em minha visão foi uma má aplicação da antiga, pois religiosidade e a base da religião, que vem do religare e, portanto por função aproximar de Deus, mais como aproximar se ele se torna inacessível a uma conversa lá no céu?Lembrando que estamos falando do nascimento do monoteísmo que havia a 4000 anos atrás, mais que diferença existe nesta visão e na religiosidade politeísta, quando se aplica o a religiosidade politeísta na sua essência os Deuses ou Deus(Como quiserem) e mais próximo e acessível ao homem , isso também e uma necessidade  do homem , na qual aqueles que estudam para entender melhor os desígnios divinos , ou seja , sacerdotes tem por obrigação concentrar o poder mais ajudar ensinar e cuidar para que todos possam entender e acessar os poderes maiores que são inerentes do próprio homem, ou seja aproximar o homem dos princípios  divinos e ensiná-los   a aprender com eles. Mais hoje em dia as religiões monoteístas não fazem isso também? Lembremos que a natureza e perfeita e erros que o homem comete por interpretação ela corrige tem seus meios que podemos discutir outro dia. Mais o fato é que ambos, monoteísmo e politeísmo expressam Deus um completa o outro, pois na verdade essa dualidade e confusão do homem  de forma geral não existe, pessoalmente eu acho que todos nós de certa forma somos politeístas, pois temos a necessidade de estar próximos a o mistério divino , que o diga,o catolicismo com os santos . (...) Merlinius Ambrosinius no blog Sagrado ver na integra in http://queesagrado.blogspot.com/2011/09/monoteismo-e-politeismo.html
Portanto não aceito a visão de Kardec a cerca do erro das religiões, e sim do erro de interpretação do ser humano , compreendo que as religiões emanam da religião primordial que é Deus a inteligência suprema, a grande força  e nossa compreensão dele é dependente da compreensão  e visão de realidade metafísica de cada um aliado ao estudo filosófico dos textos sagrados .
 Bom ai vai mais uma bola pra vcs  leiam e me digam o que acham 

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Sacrifcio


Caríssimos irmãos
Aqui vai uma pequena contribuição de um colaborador o texto me foi enviado pelo autor e aqui vai também ao final a referência.
Hoje falaremos sobre um conceito , um tanto equivocado em nossas mentes , o termo sacrifício , etimologicamente ele se constrói sacro + ofício que significa trocando em miúdos , trabalho sagrado , ou atividade efetuada com intenção sacralizar, tornar sagrado ,inviolável,venerável, respeitável um ato ou objeto , e isso muitas vezes se confunde com ritos antigos que envolviam princípios baseados na mistica da civilização
em questão , vamos exemplificar pelos Astecas que cometiam o rito ou ritual do sacrifício humano , para eles o sol era o deus máximo que representava a luz e todo o dia segundo o Mito , tinha que vencer as trevas e pra isso precisava ser alimentado como milho celestial que pra eles era sangue humano então o mito( a luta da luz contra as trevas ) , sustentava o simbolo ( A oferenda que fortalece a luz ) e gerava um rito ou ritual ( oferecer sangue e carne humana para fortalecer a luz ) , no inicio existia entre eles ate uma casta que era criada para alimentar o “Deus da luz”, a discussão na verdade hoje é sacrifício segue sim a escala mito,simbolo e rito mais o equivoco se dá quando isso gera o dogma , a verdade “ inquestionavel” , que muitas vezes e usada para dominar o povo, no caso Asteca isso não se aplica pois eles tinham um estado baseado na religião e no sistema piramidal no principio , porém como toda sociedade degradou e a parte da história que a maioria conhece se passa quando o dogma corrompeu todo o sistema . A conclusão que quero deixar para vos é todo o sacrifício que se baseia em dogma se não tiver base mitológica e simbólica deve ser questionado e só concretizado se realmente representar o real significado de sacralizar dentro da fé individual de cada um.
Flávio Carvalho
E não esqueçam não espere o milagre , seja o milagre.
Merlinius Ambrosinius

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Jesus era culpado?



Caríssimos 
Hoje vamos falar um pouquinho do avatar Cristus, mais não sobre sua natureza espiritual  deixemos isso para outro dia , agora que quero e uma reflexão sobre sua morte o texto abaixo me foi enviado por um irmão de Ordem ,mais um filho que um irmão, ele mostra de forma histórico-sociológica o julgamento e morte dele .
É muito bom leiam e reflitam .
  E não esqueçam não espere o milagre ,seja o Milagre 
Merlinius Ambrosinius 
Agradecimentos Especiais a  Avohai que me enviou o Texto  
       
Jesus de Nazaré: O julgamento do réu mais famoso da história


As 12 horas que separam a prisão da morte de Jesus guardam uma série de mistérios. Por que ele foi detido? Do que foi acusado? Como o condenaram? Quem o matou?

O prisioneiro caminha lentamente para a execução. Seu sangue escorre pelas feridas em carne viva. O fim está próximo. Em poucas horas o homem que irá mudar a história da humanidade morrerá pendurado em uma cruz. Está para começar uma das maiores polêmicas de todos os tempos. Quase 2 mil anos após a morte de Jesus de Nazaré, os detalhes sobre o julgamento que o levou à crucificação ainda são capazes de provocar debates explosivos.

Primeiro, porque os únicos relatos daqueles momentos são os textos religiosos contidos na Bíblia. “Não bastasse isso, os quatro evangelhos (os livros que contam a vida de Jesus atribuídos a Mateus, Marcos, Lucas e João) divergem entre si em diversos pontos da narrativa. Não se conhece a seqüência dos fatos e de como ocorreram, o que contribui para que sejam suscitadas tantas polêmicas”, diz o historiador André Chevitarese, professor de história antiga da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Segundo, porque os evangelhos impingem grande parte da responsabilidade pela prisão e condenação de Jesus aos sacerdotes judeus que o julgaram em primeira instância, livrando o romano Pôncio Pilatos, a autoridade máxima na Palestina na época, de qualquer vestígio de culpa. O cristianismo moderno rebate essa versão e nega que os judeus da época de Jesus tenham sido os únicos culpados. Já os historiadores discutem se os fatos narrados na Bíblia têm base nas leis judaicas e romanas antigas, à procura de esclarecer a verdade. “Mas os cristãos fundamentalistas ainda interpretam os evangelhos de forma anti-semita”, diz o padre e teólogo Antônio Manzatto, da Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo. “É o que faz Mel Gibson em seu filme A Paixão de Cristo.”

As polêmicas provocadas pelo filme, que está batendo recordes de bilheteria nos Estados Unidos e estreou no Brasil sob ameaças de proibição, têm o mérito de levar ao público questões normalmente restritas aos meios acadêmicos. Afinal, quem matou Jesus? Como se deu o processo que levou à sua condenação? Qual foi a responsabilidade do povo judeu, das pessoas comuns? Para responder a essas perguntas, primeiro é preciso entender o contexto histórico em que esses fatos extraordinários teriam ocorrido.

O réu: Jesus de Nazaré

Atualmente estuda-se cada vez mais sobre Jesus. Contudo o que a história sabe sobre ele não avançou muito nos últimos 2 mil anos. Além da Bíblia, são raríssimas as referências a Jesus. Há os chamados Evangelhos de Nag Hammadi, encontrados no Egito em 1945. São mais de 60 textos escritos em copta (idioma falado no Egito bizantino) e que faziam parte de uma coleção de textos cristãos do século 4. Esses livros revelam um Jesus místico, milagreiro, mas muito pouco somaram ao personagem histórico.

Já os chamados Manuscritos do Mar Morto, escritos em aramaico (a língua falada na Palestina na época de Jesus), entre 152 a.C. e 68, pelos essênios (uma seita judaica contemporânea de Jesus), tinham um ótimo potencial para renovar o conhecimento histórico sobre Jesus. Encontrados em 1947, em Qumram, Israel, só foram completamente decifrados em 2002 e não citam Jesus nenhuma vez.

A historiografia grega e judaica tão pródiga em personagens da Antiguidade também ignora Jesus. Restam-nos os textos romanos, escritos todos depois da morte de Jesus. Entre eles, os de Flávio Josefo, autor de Antiguidades Judaicas. Porém uma dúvida paira sobre o trecho em que cita Jesus. Josefo afirma que Jesus “fazia milagres e que “apareceu três dias depois da sua morte, de novo vivo”. Para Angelo Chaniotis, do Centro de Estudos de Documentos Antigos da Universidade de Oxford, é discutível que esse trecho seja realmente de Josefo. “Um judeu que se tornou cidadão romano não acreditaria que Jesus era o Messias.” Para ele, o trecho deve ter sido adicionado pelos monges cristãos que tiveram acesso ao texto a fim de copiá-lo, entre os séculos 6 e 11.

Se são raras as vozes da história sobre a vida de Jesus, o silêncio é ainda maior quando se procuram vestígios arqueológicos. Em 2002, anunciou-se o que seria a redenção dos que acreditam nos evangelhos: uma urna funerária com o nome de Jesus escrito. Meses depois provou-se que era uma falsificação. Até hoje não se descobriu nenhum traço arqueológico diretamente associado a Jesus.

No entanto, a arqueologia tem tido sucesso em fornecer subsídios para reconstruirmos o momento histórico no qual teria vivido Jesus. Um exemplo é o trabalho nas imediações de Nazaré. Escavações encontraram grande número de construções romanas do século 1. O fato jogou nova luz sobre a profissão Jesus. A palavra usada na Bíblia para designar o que Jesus fazia é tekton, que tanto pode significar carpinteiro como biscateiro. “As novas descobertas mostram que a Galiléia, e em particular a região de Nazaré, era um verdadeiro canteiro de obras na época de Jesus. “Praticamente todos os homens adultos estavam envolvidos com alguma atividade ligada à construção civil”, diz Gabriele Cornelli, professor de teologia e filosofia da Universidade Metodista de São Paulo. Mas como esse camponês que ajudava a erguer paredes para os romanos acabou condenado e morto alguns anos depois?

A Acusação: Blasfêmia

A Galiléia da época de Jesus vivia um período de extrema pobreza. “A região, ao norte da Judéia, sempre havia sido pobre. Mas não miserável, como durante a dominação romana”, escreveu John Dominic Crossan, professor da DePaul University, de Chicago, Estados Unidos e autor de O Jesus Histórico, a Vida de um Camponês no Mediterrâneo. Segundo ele, os camponeses tinham de pagar impostos ao Império Romano, que havia tomado Jerusalém em 63 a.C., aos sacerdotes do Templo em Jerusalém, e ao rei Herodes Antipas. Isso deveria consumir pelo menos dois terços de toda a produção, segundo os cálculos de Crossan. Como resultado de tripla tributação, a população empobrecia e perdia a esperança em tempos melhores.

Também havia uma crescente desconfiança em relação aos sacerdotes do templo. “Em várias passagens dos evangelhos, Jesus critica duramente os sacerdotes por desprezarem os pobres e darem importância excessiva ao ouro”, diz o teólogo Fernando Altemeyer, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Esse descontentamento geral explodiria na guerra dos judeus contra Roma, que durou do ano 66 ao 70. Uma das primeiras ações dos rebeldes foi invadir o templo e rasgar todas as listas de devedores, os maus pagadores de impostos, que ficavam guardadas no local. Roma acabaria vencendo, e o templo foi destruído. “Mas o fato mostra que a revolta contra a cobrança de impostos e a política da elite sacerdotal era imensa”, diz André Chevitarese.

Era o cenário propício para que líderes como Jesus fossem ouvidos. A visão mais aceita hoje em dia é que Jesus, que vinha da parte mais afastada do Império Romano, era mais um entre tantos pregadores. Essa interpretação é sustentada por estudiosos como o padre católico John P. Méier, autor de Um Judeu Marginal, Repensando o Jesus Histórico, e professor da Universidade Católica da América, em Washington, Estados Unidos. “É um fato que na época de Jesus devia haver pelo menos outras cinco ou seis pessoas que se diziam o Messias”, afirma Antônio Manzatto.

O poder local, formado por uma aliança entre a elite judaica e os romanos, via esse movimento de líderes messiânicos com desconfiança. “O discurso era revolucionário, o que poderia abalar as estruturas do poder”, diz André. O de Jesus era seguramente bombástico. Ele pregava a igualdade, o respeito aos pobres, o amor.

Mas se Jesus era apenas um dentre tantos pregadores messiânicos, tudo mudou quando ele chegou a Jerusalém, pouco antes da Páscoa judaica, por volta do ano 30. Naquela época, Jerusalém triplicava de tamanho. Apesar de não ser a capital romana do território ocupado (os romanos preferiam governar de Haifa, de frente para o mar Mediterrâneo), lá ficava o Sinédrio, instituição judaica que funcionava como tribunal e poder legislativo, além do palácio de Pôncio Pilatos, a casa de Herodes Antipas, o rei e, é claro, o Templo Sagrado.

Segundo os evangelhos, Jesus já era conhecido na Galiléia por suas pregações, seus milagres e pela cura de enfermos quando chegou a Jerusalém. De acordo com as leis e tradições judaicas, isso bastava para ser considerado um blasfemo. A cura, na época, era um monopólio divino. No entanto, sua chegada a Jerusalém foi ainda mais recheada de provocações à ordem. Ao entrar na cidade a uma semana da Páscoa, sentado em um jumento, ele comparou-se ao Messias, invocando deliberadamente a profecia do livro de Zacarias sobre a sua chegada (“Aí vem o teu rei, justo e salvador, montado num burrinho”). A ofensa final, no entanto, foi invadir o templo e expulsar fariseus e caduceus. Se isso tiver ocorrido como dizem os evangelhos, ele acabava de comprar uma briga e tanto.

Os juízes: Judeus ou Romanos?

Segundo a Bíblia, Jesus estava reunido com seus seguidores no Monte das Oliveiras, em Jerusalém, quando foi preso, à noite, depois de ser traído por Judas. Jesus teria sido detido pelos guardas do templo, por ordem do Sinédrio – o conselho formado pela elite judaica que controlava o santuário. Mas há controvérsias. Segundo o próprio evangelho de Mateus, a população da cidade estranhou uma patrulha àquela hora na rua. De fato, isso seria pouco comum. “Para operar além das paredes do templo, os guardas devem ter contado com o apoio de soldados romanos”, diz a historiadora Norma Musgo Mendes, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Os evangelistas discordam quando relatam os fatos após a prisão de Jesus. Em comum, eles trazem a versão de que os sacerdotes do templo decidem não condená-lo à pena capital. Se fosse sentenciado à morte pelo Sinédrio, provavelmente seria apedrejado. O prisioneiro é então enviado para a autoridade suprema local, o procurador romano na Palestina, Pôncio Pilatos, a quem cabia julgar questões de interesse do Império.

Aqui, começa outra grande polêmica sobre a narração bíblica. Não haveria nenhuma razão para Jesus não ser condenado sumariamente por Pilatos, mas os evangelhos, única fonte escrita do processo, contam que o governador teria hesitado em sentenciar Jesus e tentado libertá-lo pelo menos duas vezes. Numa, após interrogar Jesus e, tendo-o considerado inocente, resolveu soltá-lo, mas voltou atrás quando foi vaiado pelo povo que acompanhava o julgamento. Em outra, teria pedido que o povo escolhesse entre Jesus e Barrabás, um criminoso conhecido, para que ele soltasse um deles, em um perdão especial devido à Páscoa. O povo teria escolhido Barrabás para ser salvo. No fim, Pilatos teria lavado as mãos, para simbolizar sua inocência em relação ao veredicto. Segundo um dos evangelhos, o de Lucas, o governador ainda teria mandado Jesus para o rei Herodes, mas esse não aceitou julgá-lo e o enviou de volta.

Para alguns historiadores, todo o julgamento é inverossímil, distante das práticas das autoridades romanas na Palestina. “Jesus não era uma pessoa importante na época, era mais um pregador que vinha da distante Galiléia. O mais provável é que ele nem sequer tenha sido julgado, mas, em vez disso, condenado sumariamente à morte”, afirma Gabriele Cornelli. Segundo ele, a passagem do julgamento no Novo Testamento foi escrita com o propósito de orientar os primeiros cristãos a como se portar diante dos sacerdotes e dos romanos.

André Chevitarese concorda. “Os evangelhos devem ser lidos não como uma reportagem, mas como um programa teológico com fundo histórico”, diz. Ele defende que os autores dos evangelhos, que foram escritos entre 40 e 80 anos após a morte de Jesus (e, portanto, depois que os romanos destruíram Jerusalém), utilizaram a narração do julgamento de Jesus para reforçar a cisão entre cristãos e judeus. “Isso era fundamental para afirmar os preceitos da nova religião, e, ao mesmo tempo, não cutucar o Império Romano, com o qual o cristianismo teria de conviver”, afirma André.

Essa análise dos relatos explicaria porque Pilatos é retratado de modo tão brando nos quatro evangelhos. “Até a mulher dele, Cláudia, tenta influenciar o julgamento, a favor de Jesus. Tudo para construir a imagem de um Pilatos bonzinho e não o típico governante romano que estava lá para fazer valer a lei e a ordem”, diz André. No entanto, Filão, o Judeu, historiador que viveu entre 20 a.C e o ano 50 menciona a crueldade de Pilatos e seu autoritarismo em centenas de casos de julgamentos de rebeldes e escravos (aliás, Filão também não se refere a Jesus).

O teólogo Paul Winter, autor de Sobre o Processo de Jesus, aponta outras passagens conflitantes. Para ele, a cena em que o povo escolhe Jesus para morrer no lugar de Barrabás não faz sentido do ponto de vista histórico. Primeiro, havia quatro prisioneiros para serem julgados, incluindo os dois ladrões que morreram na cruz ao lado de Jesus. Nesse caso, de acordo com Winter, não faria sentido o povo escolher um entre dois prisioneiros, e não entre quatro. Em segundo lugar, o hábito de se libertar um preso na Páscoa era raro, e não um fato comum como fazem crer os textos bíblicos.

O veredicto: Culpado de Sedição

Outro dedo a apontar para Pilatos e os romanos, quando se procura um culpado pela morte de Jesus, é o debate sobre por qual crime, afinal, ele foi condenado. Vimos que, segundo os evangelhos, os judeus do templo de Jerusalém o acusaram de blasfêmia, mas o historiador Geza Vermes, da Universidade de Oxford, Inglaterra, duvida disso. “Casos de pessoas que se autoproclamavam messias eram comuns naquela época e não espantavam mais ninguém”, afirma. “Jesus foi levado à morte por crime de sedição, de rebeldia política contra os interesses romanos. Só isso justificaria o fato de ter sido julgado por Pilatos e condenado à crucificação.”

Para a historiadora Norma Mendes, é possível que tenha havido uma aliança entre os sacerdotes judeus e os romanos para que Jesus fosse condenado à morte. Aí faria sentido que o Sinédrio o acusasse de blasfêmia e o apresentasse a Pilatos como agitador político, para que fosse morto sem a participação direta da elite judaica.

A pena: Crucificação

 Uma vez que Jesus foi condenado por Pilatos, como aparece na Bíblia, a pena podia ser uma só: crucificação, precedida de açoitamento”, diz o historiador e arqueólogo Pedro Paulo Funari, da Universidade Estadual de Campinas, no interior de São Paulo. Essa era uma pena bastante comum nos territórios ocupados pelos romanos. No ano que Jesus nasceu, por exemplo, mais de 2 mil condenados foram mortos dessa forma. A crucificação era considerada a mais degradante e brutal pena capital. Primeiro, o condenado era violentamente espancado, chicoteado e flagelado. Depois disso, uma pesada tora de madeira era colocada sobre suas costas e seus braços presos às extremidades. Assim ele carregava sua cruz até o local onde seria erguida. O condenado podia ter o calcanhar preso com pregos à madeira, ou as mãos, se não fossem amarradas com cordas.

O teólogo Antônio Manzatto acredita que o sofrimento de Jesus descrito na Bíblia seja fiel ao que realmente ocorria em casos de crucificação. Para ele, não haveria interesse dos evangelistas de exagerar na narrativa dos sofrimentos de Jesus. “O mais importante naquele momento era ressaltar a mensagem do fundador da nova religião. Jesus deve ter sofrido como todos que eram crucificados. Nem mais, nem menos”, afirma.

Segundo Pedro Paulo Funari, a morte na cruz advinha da sede e da asfixia causada pela posição em que o corpo ficava pendurado. O suplício poderia levar dias. No caso de Jesus que, segundo os evangelhos, morreu em poucas horas, isso poderia ser explicado pela perda excessiva de sangue, já que ele teve as mãos pregadas à cruz. Guardas romanos tomavam conta o tempo todo do lugar, não permitindo que dessem água ao condenado ou o tirassem da cruz. A agonia era assistida por familiares e a população em geral.

A falta de sepulturas para os milhares de crucificados daquela época levou os historiadores e arqueólogos a uma conclusão surpreendente: os corpos crucificados não eram retirados da cruz, mas deixados expostos aos elementos até serem devorados pelos abutres e cães. “É a única explicação plausível. O que teria sido feito dos restos mortais dos condenados crucificados que jamais foram encontrados?”, diz o historiador Gabriele Cornelli. Segundo ele, fazia parte da pena a humilhação pública, mesmo depois da morte.

No caso dos familiares de Jesus, é possível que tenham obtido autorização para levar seu corpo. “Os romanos concediam essas autorizações às vezes”, afirma Norma Mendes. Três dias depois que Maria recolheu os restos mortais de seu filho, tem início o maior relato de fé até então conhecido, a ressureição. Está para nascer não só o Cristo (o ungido, em grego), mas uma religião que abraçaria todo o mundo ocidental a ponto de hoje, dois milênios após os fatos analisados nesta reportagem, o cristianismo ser o credo de mais de 2 bilhões de pessoas e influenciar o modo de pensar e agir de grande parte da humanidade. “Direitos humanos, amor ao próximo, perdão, são todos preceitos morais que regem a vida da maioria das pessoas, sejam elas cristãs ou não”, diz o teólogo Antônio Manzatto. “Faz todo o sentido que sua vida seja objeto de tantos estudos e polêmicas.”

Saiba mais

Livros

Bíblia de Jerusalém, Editora Paulus, 2002, Reúne os quatro evangelhos que relatam a Paixão de Cristo

O Jesus Histórico, a Vida de um Camponês no Mediterrâneo, John Dominic Crossan, Imago, 1994, Um dos maiores estudiosos do tema, Crossan elabora um retrato de Jesus por meio de análises históricas, antropológicas e literárias

Um Judeu Marginal, Repensando o Jesus Histórico, John P. Meier, Imago, 1992, Outra grande obra de referência, que analisa Jesus no contexto de seu tempo

Sobre o Processo de Jesus, Paul Winter, Imago, 1998, O autor discute o passo-a-passo do julgamento de Jesus à luz da história
O delator: Judas
O traidor era chamado de amigo por Jesus

Adriana Küchler

Chamado de traidor pelos evangelhos, Judas Iscariotes foi o companheiro mais maldito e polêmico de Jesus. Apesar disso, pouco se sabe sobre a vida do apóstolo que cuidava do dinheiro do grupo e que teria entregado Jesus aos sacerdotes. “Para ser escolhido tesoureiro, supõe-se que Judas era confiável e que lidava com dinheiro antes de ser um dos discípulos. Ele devia freqüentar o templo em Jerusalém, uma espécie de Banco Central, e devia conhecer os sacerdotes”, diz William Klassen, especialista no Novo Testamento e autor de Judas: Betrayer or Friend of Jesus? (“Judas: Traidor ou Amigo de Jesus?”, inédito no Brasil). A polêmica sobre Judas começa em sua origem. Seu nome Iscariotes deve ser uma referência ao lugar onde nasceu, a cidade de Cariot, na Judéia. Segundo John P. Méier, autor de Um Judeu Marginal – Repensando o Jesus Histórico, isso faria de Judas um estranho entre os apóstolos, já que os outros 11 eram Galiléu, como Jesus. Mas o maior mistério sobre Judas é por que ele teria vendido a informação sobre onde estava Jesus? Os evangelhos têm várias explicações para essa atitude. “Segundo Mateus, foi pelo dinheiro. Em Lucas, Judas foi movido pelo Diabo. João concorda com Lucas e ainda acusa o traidor de ser ladrão e avarento”, diz André Chevitarese. Mas o mito de Judas como o traidor que levou Jesus à morte pode estar errado. Para Klassen, Judas entregou Jesus para fazer a vontade de Deus. “Na Bíblia original, escrita em grego, a palavra traição só aparece relacionada a Judas uma vez. Mas Jesus chama Judas de amigas várias vezes. Ele é o único apóstolo a ser tratado assim.” Klassen diz que a visão de Judas como traidor deve-se ao texto de João. “João não gostava de Judas. Só João diz que ele roubava dinheiro do grupo.” A Bíblia traz duas versões para a morte de Judas. Em Mateus, está a versão mais conhecida, em que Judas, arrependido, se enforca, após devolver o dinheiro aos sacerdotes. Já em Atos dos Apóstolos, ele compra um terreno com o dinheiro que ganhou, mas cai, se arrebenta e suas entranhas se derramam.

Extra



Caríssimos
     Como não postei aos dias sagrados (Sábado e Domingo)e nem nos anteriores (rsrsrsrs, muito ocupado), vai um post extra com um documentário que eu adoro e explana exatamente a idéia de Monoteísmo e politeísmo  e pecado que eu abordei.E aqui me despeço de vós e aprendam .Não queira ver o milagre, seja o milagre.
  Que Deus ou os Deuses,( como preferirem) os abençoem 

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O Que e pecado?

Caríssimos Irmãos
              Hoje vamos falar de um tema bem controverso pecado, novamente um tema que a maioria tem como dogma, tabu. Bom ouvi uma definição bem interessante de um pastor batista no programa do qual me inspirei para escrever este Blog, (ainda espero que alguém leia), bem o pastor disse: “Pecado é o desvio moral dos preceitos divinos de bondade , beleza e justiça , ou seja,o homem deve se reconciliar co m Deus buscando uma vida moral , correta e licita .”Bem com este depoimento podemos começar nossa conversa , eu prefiro o termo imperfeição , pois se Deus e o tudo e o nada obviamente ele e  o arquétipo do plano das idéias ou seja ele e a perfeição, e nos que nos plasmamos no plano objetivo da matéria com a função de aprimorar o espírito possuímos a fuga desta perfeição por isso precisamos de um código de moral para entender a natureza e conseguir conviver com ela e realmente através desta natureza aprimorar a consciência e o espírito , então na verdade o equivoco  é em relação a conceito de culpa que e amarrado ao pecado que nada mais nada menos significa falhar com uma regra de moral universal , eu gosto de atrelar na verdade ao pecado o conceito de Karma ,que na sua essência significa ação e reação , que e a interpretação correta até para o cristianismo primitivo , se você tem uma ação no “caminho” de Deus, no Dharma , terá conseqüências positivas que alguns chamam também equivocadamente de Karma Positivo , se você tem uma ação fora do “caminho” de Deus, do Dharma  , terá uma ação contraia que te faça retornar para o caminho certo, a natureza e perfeita e ela sempre vai fazer-nos chegar aos degraus divinos que e o nosso destinos , (Tá Merlinius falaste 1Kg mais eu ainda não entendi  1g , que queres dizer ? ) Eu só quero dizer  o caro leitor que o pecado não tem nada haver com culpa, e sim com vencer nossas limitações  e sim nossas imperfeições, nos autoconhecendo e nos aceitando como somos sem complexos ou angustia ou dores pois somos centelha divina e devemos encontrar dentro de nos a real porção de bondade,beleza e justiça , ou seja , a real porção de Deus que existe em cada um de nós, sem intolerância , opressão e ofensa .E aqui me despeço de vós e aprendam .Não queira ver o milagre, seja o milagre.
  Que Deus ou os Deuses,( como preferirem) os abençõem 
Merlinius Ambrosinius

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Monoteísmo e Politeísmo


Caríssimos Irmãos
          Hoje vamos discutir questões um pouco mais na “moda”, quando digo isso e porque todos vocês sabem que desde que o mundo é mundo , em todas as épocas o ser humano sempre buscou entender o grande Téos, ou seja, Deus e de certa forma o fez, pois o que é Deus senão a natureza em sua expressão maior, e assim os antigos usaram sua visão politeísta vendo na natureza em cada aspecto dela uma face de Deus, e a essas faces denominou o status de Deuses, mais isso não quer dizer que eles não acreditavam em uma força suprema que e a origem do cosmos , afinal todos eles tinham uma forma de explicar como o universo foi criado em cada cosmologia de cada povo sempre existiu a figura de um criador a cima dos Deuses , Olurum para os africanos, Rá para os egípcios, Mimir para os nórdicos ,Brahman pra os hindus ,o fenômeno Big Ben para a ciência e assim por diante na verdade a visão de que os Deuses são uma afronta a Deus veio equivocadamente  da manipulação humana na necessidade de povos prevalecerem e sobreviverem a outros, isso se confirma na necessidade do poder estar concentrado na mão de um sacerdote ou sacerdotisa monoteísta que dominam o povo e ensinam na base do o povo esta perdido eu tenho que ser a luz e o comando os judeus então que o digam, mais no inicio nem sempre foi assim os patriarcas judeus eram politeístas e tinham sua forma adorar a divindade a própria bíblia mostra isso em Genesis existem passagens de Abraão conversando de forma bem próxima com El o Deus que ele cultuava a postura divina nessa época era de aconselhar testar a Fé , com o tempo os judeus tiveram problemas ( escravidão) e para eles havia a necessidade de um líder um “Messiah” como eles mesmos chamavam pois esse mito existia antes do Cristo e veio Moisés que teve uma revelação divina de YHYH onde a postura divina foi vai luta libera meu povo da injustiça ,bem  em minha visão pessoal não era tão injustiça assim , deixemos isso de lado e entendamos a psicologia se e que posso chamar assim do momento judeu a 4000 anos atrás em que se aplicou a religiosidade monoteísta, um povo sofredor em uma situação complicada que pedia a Deus que os salvasse assim para eles a postura guerreira de Deus era a correta mais vejamos se ele e tudo e nada e o que é será que YHYH ( Jeová) não seria um dos Deuses?A questão e que o valor como virtude que é a coragem também e dos Deuses ou de Deus (Como quiserem) em suma a religiosidade monoteísta em minha visão foi uma má aplicação da antiga, pois religiosidade e a base da religião, que vem do religare e, portanto por função aproximar de Deus, mais como aproximar se ele se torna inacessível a uma conversa lá no céu?Lembrando que estamos falando do nascimento do monoteísmo que havia a 4000 anos atrás, mais que diferença existe nesta visão e na religiosidade politeísta, quando se aplica o a religiosidade politeísta na sua essência os Deuses ou Deus(Como quiserem) e mais próximo e acessível ao homem , isso também e uma necessidade  do homem , na qual aqueles que estudam para entender melhor os desígnios divinos , ou seja , sacerdotes tem por obrigação concentrar o poder mais ajudar ensinar e cuidar para que todos possam entender e acessar os poderes maiores que são inerentes do próprio homem, ou seja aproximar o homem dos princípios  divinos e ensiná-los   a aprender com eles. Mais hoje em dia as religiões monoteístas não fazem isso também? Lembremos que a natureza e perfeita e erros que o homem comete por interpretação ela corrige tem seus meios que podemos discutir outro dia. Mais o fato é que ambos, monoteísmo e politeísmo expressam Deus um completa o outro, pois na verdade essa dualidade e confusão do homem  de forma geral não existe, pessoalmente eu acho que todos nós de certa forma somos politeístas, pois temos a necessidade de estar próximos a o mistério divino , que o diga,o catolicismo com os santos .Que vocês acham disso?
 Que Deus ou os Deuses ( Como quiserem ) os abençoem
                                 Merlinius Abrosinius



quinta-feira, 8 de setembro de 2011

O que é sagrado ?

Caríssimos
                 Inicio este blog ,pela função principal dele informar ,para acreditar ,desde o principio  tentamos entender a natureza de Deus , a força universal que  rege o cosmos ,mas também e verdade que muito do sagrado foi manipulado pelos homens em beneficio próprio 
utilizando da "verdade" para subjugar os que ignoravam o conhecimento.
                     Minha função não e converter , afinal nem poderia ser , entenderão melhor quando abordarmos o conceito de conversão , também não estou aqui para questionar a fé e sim para explica-la  
não e minha intensão também repetir informações que outros já tenham abordado ( apesar de quando se fala de fé , crença e religião isso se torne um tanto difícil ), Sinceramente que desejo e retirar equívocos buscando a origem , o verdadeiro Religare , e você meu irmão e um companheiro nesta viagem.

Pode entrar e se sentar ,faça o favor  a Casa também
e Sua ! 
                                                                                    Merlinius Ambrosinius